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Como começar a transformação digital na sua operação logística: passo a passo para embarcadores

A transformação digital deixou de ser tendência para se tornar condição de competitividade na logística. Embarcadores que ainda dependem de planilhas, e-mails e controles manuais enfrentam um cenário cada vez mais desafiador: aumento de custos, falta de visibilidade, dificuldade para escalar a operação e pressão crescente por prazos menores e mais previsíveis.

Mas por onde começar essa transformação? Como sair do modelo manual para uma gestão logística moderna, automatizada e orientada por dados — sem travar a operação nem gerar caos no dia a dia?

A seguir, um passo a passo prático para embarcadores iniciarem sua jornada rumo à digitalização, com foco em resultados concretos e sustentáveis.

1. Faça um diagnóstico da sua operação atual

Antes de falar de tecnologia, é essencial entender onde sua operação está hoje. Um bom diagnóstico evita investimentos errados e ajuda a priorizar o que realmente traz retorno.

Liste pontos como:

  • Como são feitas hoje as cotações de frete? E-mail? WhatsApp? Planilha?

  • Como é realizado o planejamento de cargas e rotas?

  • O acompanhamento de entregas é manual ou integrado a algum sistema?

  • A auditoria de fretes é feita como? Planilha x NF x conhecimento?

  • Quais são os principais gargalos percebidos pelo time?

  • Onde acontecem mais erros, retrabalho e divergência de informações?

O objetivo aqui não é apontar culpados, mas mapear processos críticos que mais se beneficiariam da digitalização: contratação de frete, roteirização, tracking, auditoria, indicadores, etc.

2. Defina objetivos claros para a transformação digital

Transformar por transformar não faz sentido. A digitalização precisa estar conectada a metas concretas de negócio. Alguns objetivos comuns entre embarcadores são:

  • Reduzir o custo logístico (frete, devoluções, avarias, multas);

  • Aumentar a visibilidade das entregas em tempo real;

  • Ganhar produtividade na equipe (menos retrabalho manual);

  • Padronizar processos entre filiais, unidades e times;

  • Aumentar a qualidade do serviço percebida pelo cliente final.

Definir objetivos ajuda a escolher as ferramentas corretas e a medir o sucesso da transformação digital.

3. Priorize processos para começar a digitalização

Tentar digitalizar tudo ao mesmo tempo costuma gerar resistência e frustração. O ideal é priorizar 2 ou 3 frentes iniciais, como por exemplo:

  • Contratação e auditoria de frete: centralizar cotações, tabelas, regras e auditoria em um único sistema.

  • Planejamento e execução de viagens: roteirização inteligente, consolidação de cargas, janelas de coleta/entrega.

  • Rastreamento e comunicação com motoristas: visibilidade em tempo real e registros via aplicativo.

Começar por processos com alto impacto e alta dor operacional ajuda a mostrar resultados rápidos e engajar o time.

4. Escolha um TMS como base da transformação digital

O TMS (Transportation Management System) é o coração da transformação digital na gestão de transporte. Ele conecta embarcador, transportadores, motoristas, financeiro e indicadores em um único ambiente.

Ao avaliar um TMS como o CargoFleet, observe se a plataforma oferece:

  • Centralização de cotações, tabelas e contratação de fretes;

  • Planejamento de viagens, consolidação de cargas e roteirização;

  • Rastreamento em tempo real da operação;

  • Comunicação digital com motoristas (app, ocorrências, comprovantes);

  • Auditoria automática de fretes (comparando regras, tabelas e faturas);

  • Integração com ERP, rastreadores e sistemas externos;

  • Dashboards e relatórios com indicadores estratégicos.

Um bom TMS não é apenas um “sistema de controle”, mas uma plataforma que organiza, automatiza e dá inteligência ao transporte.

5. Estruture um plano de implantação em fases

Transformação digital não acontece em um dia. Para reduzir riscos, a implantação do TMS e de novos processos deve ser feita em fases bem definidas, como:

  1. Piloto

    • Escolha uma unidade, região ou linha de operação para ser o laboratório.

    • Treine os usuários chave.

    • Ajuste cadastros, tabelas de frete, fluxos e integrações.

  2. Expansão controlada

    • Depois do piloto, expanda para outras unidades ou rotas.

    • Colete feedback, refine processos, melhore relatórios.

  3. Padronização e consolidação

    • Defina o novo padrão operacional baseado no TMS.

    • Elimine gradualmente as planilhas e controles paralelos.

    • Crie rotinas de governança de dados (quem cadastra o quê, como, quando).

Essa abordagem em ondas permite corrigir rapidamente o que não funcionar e manter a operação sob controle.

6. Prepare o time: gestão de mudança é tão importante quanto tecnologia

Muitos projetos de transformação falham não pela tecnologia, mas pela resistência das pessoas. Por isso, é fundamental trabalhar bem a mudança.

Algumas ações práticas:

  • Explique o porquê da transformação: menos retrabalho, mais eficiência, redução de erros, mais segurança nos dados.

  • Envolva o time desde o início: peça opiniões, ouça dores, envolva usuários-chave nos testes.

  • Eleja multiplicadores internos: pessoas que aprendem rápido o TMS e ajudam a disseminar o uso.

  • Ofereça treinamento prático: menos teoria, mais dia a dia; mostre tarefas reais sendo feitas no sistema.

  • Comunique vitórias rápidas: redução de tempo em determinada tarefa, queda de divergências de frete, melhora no SLA.

Quando o time entende que a tecnologia veio para ajudar — e não para controlar ou punir — a adesão cresce naturalmente.

7. Use dados para tomar decisões (e não apenas para “registrar” a operação)

Digitalizar sem usar dados é só deixar o processo mais bonito. O grande valor da transformação digital está em transformar informação em decisão.

Com um TMS como o CargoFleet, você pode acompanhar indicadores como:

  • Custo médio de frete por rota, região ou cliente;

  • Performance de transportadores (pontualidade, avarias, ocorrências);

  • Índice de entregas dentro do prazo (On Time);

  • Tempo médio de ciclo do pedido ao recebimento;

  • Taxa de devoluções e reentregas;

  • Produtividade da equipe logística.

Defina uma rotina de análise — semanal ou mensal — para revisar esses dados e planejar ações: renegociação de fretes, mudança de rotas, troca de transportadores, ajustes de janelas de entrega etc.

8. Elimine gradualmente as planilhas e controles paralelos

Um erro comum é implantar o sistema, mas manter todas as planilhas antigas “por segurança”. Isso gera retrabalho, inconsistências e confusão sobre qual é a verdade dos dados.

O ideal é:

  • Definir datas claras para parar de alimentar certas planilhas;

  • Transferir os controles críticos para o TMS;

  • Garantir que os relatórios do sistema contemplam o que a equipe precisa;

  • Manter apenas o que for realmente necessário como backup ou apoio pontual.

O TMS deve se tornar a fonte oficial da informação logística na empresa.

9. Encare a transformação digital como jornada contínua

Transformação digital não é um projeto com começo, meio e fim — é uma jornada. A cada etapa vencida, surgem novas oportunidades:

  • Integrações mais profundas com ERPs, BI, WMS;

  • Digitalização de documentos fiscais e comprovantes;

  • Uso de algoritmos de otimização de rotas;

  • Adoção de indicadores mais avançados e preditivos.

O importante é manter uma cultura de melhoria contínua: revisar processos, atualizar parâmetros, ouvir o time e explorar cada vez mais recursos da plataforma.

Começar a transformação digital na operação logística não significa virar a chave de um dia para o outro. Significa:

  • Entender seus gargalos atuais;

  • Definir objetivos claros;

  • Escolher um TMS robusto como base da operação;

  • Implantar em fases, com foco em pessoas e processos;

  • Usar dados para tomar decisões melhores todos os dias.

Quem continua dependendo apenas de planilhas, e-mails e controles manuais fica cada vez mais distante da eficiência, da previsibilidade e da competitividade que o mercado exige.

Quem escolhe digitalizar, evolui. Quem usa um TMS inteligente, acelera.

Se você quer dar o primeiro passo rumo a uma gestão logística moderna, automatizada e orientada por dados, comece pela plataforma certa.

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